quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Começa hoje a 2ª Feira do Livro Indígena de Mato Grosso
Terá início na noite desta quarta-feira (23.11), a 2ª Feira do Livro Indígena de Mato Grosso (Flimt), com a presença de autoridades, escritores e artistas indígenas e não indígenas. A abertura acontece às 19h30 no Salão Nobre do Palácio da Instrução em Cuiabá e reunirá também editoras locais e nacionais.
A Flimt tem como objetivo valorizar a cultura indígena através da literatura e conta com a presença de mais de 20 escritores indígenas e não indígenas. O público poderá encontrar a ‘Livraria da Feira do Livro indígena’ e o ‘Espaço da editora’.
Na Livraria indígena, as editoras vão comercializar as obras; já no Espaço da Editora, cada uma levará um autor e sua obra para confraternizar com o público presente. O público poderá visitar exposições de artefatos e fotos, além de conhecer um pouco mais do Palácio da Instrução, Patrimônio Histórico do Estado. Juliana Capilé organizadora do Flimt, ressaltou a utilidade deste espaço explicando que “essa parte da feira é reservada para as editoras que investem no tema indígena. É importante ter desse espaço pra divulgar as editoras que divulgam este tema. Neste espaço vai acontecer o encontro com autores, lançamentos e bate papos entre escritores e o público“.
Entre os autores esperados na Flimt, está Daniel Munduruku lançando ‘Mitos Indígenas Brasileiros’, e ‘Histórias que eu Li e Gosto de Contar’ – Editora Callis. O escritor nasceu em Belém (PA), filho do povo indígena Munduruku. Formado em filosofia, com licenciatura em história e psicologia, integrou o programa de pós-graduação em antropologia social na USP. Lecionou durante dez anos e atuou como educador social de rua pela Pastoral do Menor de São Paulo. Esteve em vários países da Europa participando de conferências e ministrando oficinas culturais para crianças. Autor de ‘Histórias de índio’, ‘Coisas de índio’ e ‘As serpentes que roubaram a noite’. Os dois últimos premiados com a menção de livro Altamente Recomendável pela FNLIJ. Seu livro ‘Meu avô Apolinário’ foi escolhido pela Unesco para receber menção honrosa no Prêmio Literatura para Crianças e Jovens na Questão da Tolerância. Entre outras atividades, participa ativamente de palestras e seminários destacando o papel da cultura indígena na formação da sociedade brasileira.
(assessoria)
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Postado por Diálogo contemporaneo às 12:47
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